segunda-feira, 18 de junho de 2012

Números Quânticos


O Orbital

O físico austríaco Erwin Schrödinger conseguiu adaptar ao elétron certas equações de movimento de ondas em coordenadas cartesianas. Essas equações matemáticas determinam as regiões do espaço, onde exista a máxima probabilidade de encontrarmos um elétron. Este local ficou conhecido como orbital.

Já foram calculadas quatro formas de orbitais:
Orbital s
Orbital p
Orbital d
Orbital f

Subnível de energia
È o nome dado a um grupo de orbitais de mesma forma e tamanho, porém em posições espaciais diferentes.

Subnível
Orbitais
s
1 orbital s
p
3 orbitais p
d
5 orbitais d
f
7 orbitais f


Número Quântico Principal (n)

Camadas
K
L
M
N
O
P
Q
Número Quântico principal   ( n)
1
2
3
4
5
6
7



Número Quântico do momentum angular orbital em outros momentos chamado também de número quântico secundário e (azimutal) representado por (l).

= 0 orbital s
l = 1 orbital p
= 2 orbital d
l = 3 orbital f


Número Quântico Magnético (m) indica o orbital individual em que um determinado elétron se encontra em um subnível de energia.
Descreve a oientação do orbital no espaço.  Número m pode ter qualquer valor entre + l e – l,inclusive zero.


Número Quântico spin (S)
Descreve a rotação do elétron em torno do seu eixo. Pode assumir os valores +1/2 e -1/2.
Dois elétrons de um mesmo orbital apresentam os três primeiros números quânticos iguais, mas possuem spins opostos. Portanto, de acordo com o princípio de exclusão de Pauli é um princípio da Mecânica Quântica formulada em 1925 por Wolfgang Pauli.  Dois elétrons de um mesmo átomo nunca podem ter os mesmos quatro números quânticos.

























































fonte de pesquisa: quimicaensinada.blogspot.com.br

domingo, 17 de junho de 2012


8 usos surpreendentes do gás hélio

Mais leve do que o ar, esse elemento é usado em diversas áreas, sendo importante tanto aceleradores de partículas quanto para que você navegue na internet.
Apesar de bonitas, cenas como essas são uma ameaça à ciência e tecnologia (Fonte da imagem: Helen Warren)
Por incrível que pareça, os metais não são os únicos elementos raros na natureza e essenciais para a tecnologia. O hélio, gás que muitas vezes usamos para encher balões de aniversário, tem papel fundamental no lançamento de foguetes e na produção de dispositivos eletrônicos e reatores nucleares.
Infelizmente, esse gás mais leve do que o ar é um recurso natural não renovável, o que significa que, se não fizermos uso inteligente desse elemento, poderemos ficar sem ele um dia. Para estimar quais seriam os efeitos do desaparecimento do hélio, o site Innovation News Daily listou alguns usos surpreendentes desse gás.

1. Acelerador de partículas

Quase um terço do hélio usado nos Estados Unidos, em 2011, foi empregado em criogenia, o estudo das temperaturas muito baixas e seus efeitos. Esse gás pode esfriar objetos a uma temperatura de até -267 ºC, marca que não pode ser alcançada por qualquer outro refrigerante.
O hélio líquido é usado para resfriar os equipamentos supercondutores do Grande Colisor de Hádrons (LHC), na Europa. Como esse tipo de máquina pode ocupar uma área de muitos quilômetros, uma grande quantidade do gás é usada para mantê-la operacional. Felizmente, o colisor é capaz de reaproveitar o efeito do hélio e, dessa forma, os cientistas precisam repor apenas uma pequena quantidade, que vaza anualmente.

2. Pesquisas neurológicas e ímãs poderosos

Laboratórios norte-americanos usam o hélio para resfriar qualquer equipamento que funcione apenas em baixa temperatura. Muitas máquinas para pesquisas neurológicas precisam desse elemento para produzir ímãs muito poderosos e capazes de medir os pequenos campos magnéticos do cérebro humano. O nitrogênio líquido pode substituir esse gás, mas ele não é capaz de alcançar temperaturas tão baixas quanto o hélio.

3. Dispositivos digitais

Fibras ópticas precisam do hélio para serem produzidas (Fonte da imagem: Chrys Omori)
Provavelmente, você está usando a internet por causa do hélio. Um dos métodos para criar semicondutores — componentes presentes em praticamente todos os dispositivos eletrônicos de hoje — requer o uso de hélio líquido para refrigerar os ímãs presentes no processo de fabricação. Além disso, a fibra óptica que leva internet e TV a cabo para a casa de milhares de pessoas é fabricada em um ambiente com atmosfera composta apenas por hélio, com o objetivo de evitar que bolhas de ar se formem em seu interior.

4. Tecnologia militar

Os detectores de submarinos do Exército Americano usam o hélio líquido para limpar interferências do sinal. Já a a Força Aérea Americana precisa desse gás para continuar com os experimentos sobre o uso de supercondutores como fonte de energia. O hélio líquido também é usado como ponto referencial para mísseis guiados por fontes de calor.

5. Para o espaço e além

Ônibus espaciais usam hidrogênio e oxigênio líquidos como combustível. Mas, mesmo assim, eles precisam do hélio para limpar o tanque, que está tão frio que é capaz de congelar qualquer outro líquido que passe pelos seus encanamentos. Além disso, o uso do hélio garante que, ao entrar em contato com o combustível, esse gás não causará uma explosão.

6. Balões atmosféricos

Balão atmosférico pronto o lançamento (Fonte da imagem: Wikipedia)
Os balões de festas cheios de hélio consomem uma boa parcela desse recurso natural. Mas eles não são os únicos: balões atmosféricos e de monitoramento de áreas também precisam do gás para funcionar corretamente.

7. Ressonância magnética

Fãs do seriado Dr. House já devem ter cansado de ouvir o médico sarcástico pedindo os famosos “MRIs”, como são chamadas as ressonâncias magnéticas em inglês. Pois sem a presença do hélio, tanto House quanto os médicos de verdade não poderiam diagnosticar tantas doenças facilmente.
Mais uma vez, esse gás é necessário para resfriar os ímãs superpotentes que criam campos magnéticos muito fortes. As máquinas de ressonância mais modernas usam uma quantidade menor desse recurso natural, mas pode ser que o ser humano nunca consiga construir um equipamento desses que dispense o uso do hélio.

8. Reatores nucleares

Pode ser que a próxima geração de reatores nucleares também necessite de desse gás para se refrigerar. Porém, ainda não se tem certeza sobre a quantidade de hélio necessária para refrigerar esses reatores, que devem operar a uma temperatura que varia de 700 a 900 ºC.
Agora, sabendo disso tudo, será que não vale a pena usar o bom e velho sopro para encher as bexigas? Pelo menos assim, não corremos o risco de causar um grande impacto na natureza e nas pesquisas tecnológicas ou científicas.




segunda-feira, 11 de junho de 2012

O Famoso modelo Atômico de Rutherford    

     O modelo atômico de Rutherford foi um dos modelos que mais influenciaram a atomística da época, e ainda hoje usa-se esse modelo para um estudo introdutório da atomística atual. Assim, vale a pena rever ,sucintamente, a experiência feita por Ernest Rutherford e sua equipe. 
     Veja, abaixo, os principais equipamentos: 

     Agora, vejamos a prática dessa experiência em sequência: 































Diagrama de Pauling

                 O diagrama de Pauling nada mais é do que um método de distribuir os elétrons na eletrosfera do átomo e dos íons. Este método foi desenvolvido pelo químico norte-americano Linus Pauling (1901-1994), com base nos cálculos da mecânica quântica, em virtude de este ter passado um tempo junto com seus fundadores: Borh, Shcrödinger e Heisenberg. Pauling provou experimentalmente que os elétrons são dispostos nos átomos em ordem crescente de energia, visto que todas as vezes que o elétron recebe energia ele salta para uma camada mais externa a qual ele se encontra, e no momento da volta para sua camada de origem ele emite luz, em virtude da energia absorvida anteriormente. Baseado na proposição de Niels Borh de que os elétrons giram ao redor do núcleo, como a órbita dos planetas ao redor do sol.
               Uma lâmpada fluorescente, por exemplo, ela contém uma substância química em seu interior, obviamente formada por átomos, os elétrons presentes na eletrosfera destes átomos, ao receber a energia  elétrica são excitados, e começam a saltar para outras camadas e ao retornarem emitem a luz.





Número máximo de elétrons em cada subnível


s - 2 elétrons
p - 6 elétrons
d - 10 elétrons
f - 14 elétrons
g - 18 elétrons



O diagrama é representado assim:


K 1s2
L 2s2 2p6
M  3s2  3p6  3d10
N  4s2  4p6  4d10  4f14
O  5s2  5p6  5d10  5f14
P  6s2  6p6  6d10
Q  7s2  7p6
A ordem do diagrama que se lê é: 1s2, 2s2, 2p6, 3s2, 3p6, 4s2, 3d10, 4p6, 5s2, 4d10, 5p6, 6s2, 4f14, 5d10, 6p6, 7s2, 5f14, 6d10, 7p6.




          Distribuição Eletrônica


A camada K é composta pelo subnível s;
A camada L é composta pelos subníveis s e p;
A camada M é composta pelos subníveis s, p e d;
A camada N é composta pelos subníveis s, p, d e f;
A camada O é composta pelos subníveis s, p, d e f;
A camada P é composta pelos subníveis s, p e d;
A camada Q é composta pelos subníveis s e p.


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Massa Molar

A massa molar é a massa em gramas de um mol de entidades elementares – átomos, moléculas, íons, elétrons, outras partículas ou outros grupos específicos dessas partículas. É representada pela letra "M" e expressa na unidade g/mol.

     Relação entre massas atômica e molar

A massa molar de um elemento químico ou de uma substância é numericamente igual à massa atômica desse elemento ou do total das massas atômicas componentes da substância em unidades de massa atômica. Desta forma, conhecendo-se a massa atômica de um elemento (expressa em unidades de massa atômica, u.m.a.) ou dos elementos constituintes da substância, sabe-se também a sua massa molar – expressa em g/mol.
Ex.: a massa atômica total da substância agua H2O = 18 u.m.a., logo M = 18 g/mol - massa de 6,02 x 1023 moléculas de água, do total de seus átomos.