segunda-feira, 18 de junho de 2012

Números Quânticos


O Orbital

O físico austríaco Erwin Schrödinger conseguiu adaptar ao elétron certas equações de movimento de ondas em coordenadas cartesianas. Essas equações matemáticas determinam as regiões do espaço, onde exista a máxima probabilidade de encontrarmos um elétron. Este local ficou conhecido como orbital.

Já foram calculadas quatro formas de orbitais:
Orbital s
Orbital p
Orbital d
Orbital f

Subnível de energia
È o nome dado a um grupo de orbitais de mesma forma e tamanho, porém em posições espaciais diferentes.

Subnível
Orbitais
s
1 orbital s
p
3 orbitais p
d
5 orbitais d
f
7 orbitais f


Número Quântico Principal (n)

Camadas
K
L
M
N
O
P
Q
Número Quântico principal   ( n)
1
2
3
4
5
6
7



Número Quântico do momentum angular orbital em outros momentos chamado também de número quântico secundário e (azimutal) representado por (l).

= 0 orbital s
l = 1 orbital p
= 2 orbital d
l = 3 orbital f


Número Quântico Magnético (m) indica o orbital individual em que um determinado elétron se encontra em um subnível de energia.
Descreve a oientação do orbital no espaço.  Número m pode ter qualquer valor entre + l e – l,inclusive zero.


Número Quântico spin (S)
Descreve a rotação do elétron em torno do seu eixo. Pode assumir os valores +1/2 e -1/2.
Dois elétrons de um mesmo orbital apresentam os três primeiros números quânticos iguais, mas possuem spins opostos. Portanto, de acordo com o princípio de exclusão de Pauli é um princípio da Mecânica Quântica formulada em 1925 por Wolfgang Pauli.  Dois elétrons de um mesmo átomo nunca podem ter os mesmos quatro números quânticos.

























































fonte de pesquisa: quimicaensinada.blogspot.com.br

domingo, 17 de junho de 2012


8 usos surpreendentes do gás hélio

Mais leve do que o ar, esse elemento é usado em diversas áreas, sendo importante tanto aceleradores de partículas quanto para que você navegue na internet.
Apesar de bonitas, cenas como essas são uma ameaça à ciência e tecnologia (Fonte da imagem: Helen Warren)
Por incrível que pareça, os metais não são os únicos elementos raros na natureza e essenciais para a tecnologia. O hélio, gás que muitas vezes usamos para encher balões de aniversário, tem papel fundamental no lançamento de foguetes e na produção de dispositivos eletrônicos e reatores nucleares.
Infelizmente, esse gás mais leve do que o ar é um recurso natural não renovável, o que significa que, se não fizermos uso inteligente desse elemento, poderemos ficar sem ele um dia. Para estimar quais seriam os efeitos do desaparecimento do hélio, o site Innovation News Daily listou alguns usos surpreendentes desse gás.

1. Acelerador de partículas

Quase um terço do hélio usado nos Estados Unidos, em 2011, foi empregado em criogenia, o estudo das temperaturas muito baixas e seus efeitos. Esse gás pode esfriar objetos a uma temperatura de até -267 ºC, marca que não pode ser alcançada por qualquer outro refrigerante.
O hélio líquido é usado para resfriar os equipamentos supercondutores do Grande Colisor de Hádrons (LHC), na Europa. Como esse tipo de máquina pode ocupar uma área de muitos quilômetros, uma grande quantidade do gás é usada para mantê-la operacional. Felizmente, o colisor é capaz de reaproveitar o efeito do hélio e, dessa forma, os cientistas precisam repor apenas uma pequena quantidade, que vaza anualmente.

2. Pesquisas neurológicas e ímãs poderosos

Laboratórios norte-americanos usam o hélio para resfriar qualquer equipamento que funcione apenas em baixa temperatura. Muitas máquinas para pesquisas neurológicas precisam desse elemento para produzir ímãs muito poderosos e capazes de medir os pequenos campos magnéticos do cérebro humano. O nitrogênio líquido pode substituir esse gás, mas ele não é capaz de alcançar temperaturas tão baixas quanto o hélio.

3. Dispositivos digitais

Fibras ópticas precisam do hélio para serem produzidas (Fonte da imagem: Chrys Omori)
Provavelmente, você está usando a internet por causa do hélio. Um dos métodos para criar semicondutores — componentes presentes em praticamente todos os dispositivos eletrônicos de hoje — requer o uso de hélio líquido para refrigerar os ímãs presentes no processo de fabricação. Além disso, a fibra óptica que leva internet e TV a cabo para a casa de milhares de pessoas é fabricada em um ambiente com atmosfera composta apenas por hélio, com o objetivo de evitar que bolhas de ar se formem em seu interior.

4. Tecnologia militar

Os detectores de submarinos do Exército Americano usam o hélio líquido para limpar interferências do sinal. Já a a Força Aérea Americana precisa desse gás para continuar com os experimentos sobre o uso de supercondutores como fonte de energia. O hélio líquido também é usado como ponto referencial para mísseis guiados por fontes de calor.

5. Para o espaço e além

Ônibus espaciais usam hidrogênio e oxigênio líquidos como combustível. Mas, mesmo assim, eles precisam do hélio para limpar o tanque, que está tão frio que é capaz de congelar qualquer outro líquido que passe pelos seus encanamentos. Além disso, o uso do hélio garante que, ao entrar em contato com o combustível, esse gás não causará uma explosão.

6. Balões atmosféricos

Balão atmosférico pronto o lançamento (Fonte da imagem: Wikipedia)
Os balões de festas cheios de hélio consomem uma boa parcela desse recurso natural. Mas eles não são os únicos: balões atmosféricos e de monitoramento de áreas também precisam do gás para funcionar corretamente.

7. Ressonância magnética

Fãs do seriado Dr. House já devem ter cansado de ouvir o médico sarcástico pedindo os famosos “MRIs”, como são chamadas as ressonâncias magnéticas em inglês. Pois sem a presença do hélio, tanto House quanto os médicos de verdade não poderiam diagnosticar tantas doenças facilmente.
Mais uma vez, esse gás é necessário para resfriar os ímãs superpotentes que criam campos magnéticos muito fortes. As máquinas de ressonância mais modernas usam uma quantidade menor desse recurso natural, mas pode ser que o ser humano nunca consiga construir um equipamento desses que dispense o uso do hélio.

8. Reatores nucleares

Pode ser que a próxima geração de reatores nucleares também necessite de desse gás para se refrigerar. Porém, ainda não se tem certeza sobre a quantidade de hélio necessária para refrigerar esses reatores, que devem operar a uma temperatura que varia de 700 a 900 ºC.
Agora, sabendo disso tudo, será que não vale a pena usar o bom e velho sopro para encher as bexigas? Pelo menos assim, não corremos o risco de causar um grande impacto na natureza e nas pesquisas tecnológicas ou científicas.




segunda-feira, 11 de junho de 2012

O Famoso modelo Atômico de Rutherford    

     O modelo atômico de Rutherford foi um dos modelos que mais influenciaram a atomística da época, e ainda hoje usa-se esse modelo para um estudo introdutório da atomística atual. Assim, vale a pena rever ,sucintamente, a experiência feita por Ernest Rutherford e sua equipe. 
     Veja, abaixo, os principais equipamentos: 

     Agora, vejamos a prática dessa experiência em sequência: 































Diagrama de Pauling

                 O diagrama de Pauling nada mais é do que um método de distribuir os elétrons na eletrosfera do átomo e dos íons. Este método foi desenvolvido pelo químico norte-americano Linus Pauling (1901-1994), com base nos cálculos da mecânica quântica, em virtude de este ter passado um tempo junto com seus fundadores: Borh, Shcrödinger e Heisenberg. Pauling provou experimentalmente que os elétrons são dispostos nos átomos em ordem crescente de energia, visto que todas as vezes que o elétron recebe energia ele salta para uma camada mais externa a qual ele se encontra, e no momento da volta para sua camada de origem ele emite luz, em virtude da energia absorvida anteriormente. Baseado na proposição de Niels Borh de que os elétrons giram ao redor do núcleo, como a órbita dos planetas ao redor do sol.
               Uma lâmpada fluorescente, por exemplo, ela contém uma substância química em seu interior, obviamente formada por átomos, os elétrons presentes na eletrosfera destes átomos, ao receber a energia  elétrica são excitados, e começam a saltar para outras camadas e ao retornarem emitem a luz.





Número máximo de elétrons em cada subnível


s - 2 elétrons
p - 6 elétrons
d - 10 elétrons
f - 14 elétrons
g - 18 elétrons



O diagrama é representado assim:


K 1s2
L 2s2 2p6
M  3s2  3p6  3d10
N  4s2  4p6  4d10  4f14
O  5s2  5p6  5d10  5f14
P  6s2  6p6  6d10
Q  7s2  7p6
A ordem do diagrama que se lê é: 1s2, 2s2, 2p6, 3s2, 3p6, 4s2, 3d10, 4p6, 5s2, 4d10, 5p6, 6s2, 4f14, 5d10, 6p6, 7s2, 5f14, 6d10, 7p6.




          Distribuição Eletrônica


A camada K é composta pelo subnível s;
A camada L é composta pelos subníveis s e p;
A camada M é composta pelos subníveis s, p e d;
A camada N é composta pelos subníveis s, p, d e f;
A camada O é composta pelos subníveis s, p, d e f;
A camada P é composta pelos subníveis s, p e d;
A camada Q é composta pelos subníveis s e p.


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Massa Molar

A massa molar é a massa em gramas de um mol de entidades elementares – átomos, moléculas, íons, elétrons, outras partículas ou outros grupos específicos dessas partículas. É representada pela letra "M" e expressa na unidade g/mol.

     Relação entre massas atômica e molar

A massa molar de um elemento químico ou de uma substância é numericamente igual à massa atômica desse elemento ou do total das massas atômicas componentes da substância em unidades de massa atômica. Desta forma, conhecendo-se a massa atômica de um elemento (expressa em unidades de massa atômica, u.m.a.) ou dos elementos constituintes da substância, sabe-se também a sua massa molar – expressa em g/mol.
Ex.: a massa atômica total da substância agua H2O = 18 u.m.a., logo M = 18 g/mol - massa de 6,02 x 1023 moléculas de água, do total de seus átomos.

sábado, 31 de março de 2012

Substância Química

              é cada uma das espécies de matéria que constitui o universo.
As substâncias químicas podem ser classificadas de duas formas: quanto ao tipo de ligação que as forma e quanto ao número de elementos químicos que participam na ligação.

CLASSIFICAÇÃO


Tipo de ligação
Quanto ao tipo de ligação as substâncias são classificadas em Iônicas,  Moleculares ou Metálicas.
As substâncias iônicas têm pelo menos uma ligação iônica.
Exemplo: NaCl (cloreto de sódio)
NaNO2 (nitrito de sódio)
As substâncias iônicas têm elevados pontos de ebulição e fusão; muitas delas, ao serem dissolvidas na água, têm os seus íons separados por ação da água num processo chamado dissociação iônica; conduzem corrente elétrica em solução aquosa.
Tabela com outros exemplos de substâncias iônicas:
SUBSTÂNCIA IÔNICA
DESCRIÇÃO

SULFATO DE BÁRIO
USADO EM ESTUDOS DE RAIOS X NO TRATO GASTRINTESTINAL
ÓXIDO DE CÁLCIO
CAL
CARBONATO DE CÁLCIO
MÁRMORE
ÓXIDO FÉRRICO
FERRUGEM
HIDRÓXIDO DE MAGNÉSIO
ANTIÁCIDO
HIDRÓXIDO DE SÓDIO
SODA CÁUSTICA
As substâncias moleculares são formadas exclusivamente por ligações covalentes. Em geral, tem baixa temperatura de ebulição e de fusão. A maioria delas não conduz eletricidade em solução aquosa. Formam moléculas.
Exemplos: água (H2O)
amoníaco (NH3)
Tabela com outros exemplos de substâncias moleculares:
SUBSTÂNCIA MOLECULAR
DESCRIÇÃO

MONÓXIDO DE CARBONO
GÁS VENENOSO RESULTADO DA COMBUSTÃO INCOMPLETA DA GASOLINA E DO ÁLCOOL

DIÓXIDO DE CARBONO
PRODUTO DA REAÇÃO DE COMBUSTÃO. ABSORVIDO PELAS PLANTAS PARA UTILIZAR NA
FOTOSSÍNTESE
ETANOL
INGREDIENTE DE BEBIDAS ALCOÓLICAS E COMBUSTÍVEL
SACAROSE
AÇÚCAR COMUM

As substâncias metálicas são formadas exclusivamente por ligações metálicas.
Exemplos: Ferro (Fe), Prata (Ag), Ouro (Au), Alumínio (Al).
Quanto ao número de elementos químicos
Quanto ao número de elementos químicos, as substâncias podem ser classificadas como simples ou compostas.
Substância Simples é aquela formada por um único elemento químico.
Ex. Ferro (Fe), Alumínio (Al), gás hidrogênio (H2).


SUBSTÂNCIA SIMPLES – FERRO
Substância Composta é aquela formada por mais de um tipo de elemento químico.
Ex. Cloreto de sódio (NaCl), Monóxido de Carbono (CO), Água (H2O).
SUBSTÂNCIA COMPOSTA – NaCl
Fonte: www.soq.com.br


sábado, 25 de fevereiro de 2012

Como aprender quimica, sem ficar entediado.

Mesa-Periódica: o jeito mais legal do mundo de aprender química

Dê uma olhada nesta mesa que tem amostras de elementos químicos de verdade.
Morram de inveja professores de Quimica
Theo Gray, um empresário norte-americano, decidiu montar em sua casa uma mesa que, além de ser uma tabela periódica, também apresenta amostras dos elementos químicos presentes na “cartela”.
O móvel dispõe de diversos compartimentos, nos quais Gray guarda as amostras que vai conseguindo. Elas se encontram nas mais variadas formas, que vão de balas de prata a piercings de nióbio. Algumas delas são bem complicadas de guardar, como é o caso do hidrogênio, por exemplo — por se tratar de um gás, Gray engarrafou uma pequena quantidade desse componente químico em um frasco de vidro.
Os elementos mais valiosos da coleção ficam guardados em um cofre, como é o caso do ouro, da prata e da platina, e é claro que os elementos radioativos não estão presentes na mesa.
Além disso, Gray também possui uma coleção respeitável de elementos químicos que não couberam nos compartimentos da mesa. Para dar inveja a qualquer professor de química!


Leia mais em:http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/19757-mesa-periodica-o-jeito-mais-legal-do-mundo-de-aprender-quimica.htm#ixzz1nQ1EO5vH

5 descobertas que desafiaram as leis da química

5 descobertas que desafiaram as leis da química

Conheça alguns exemplos de pesquisadores que duvidaram de teses pré-estabelecidas e provocaram verdadeiras revoluções na ciência.
(Fonte da imagem: NewScientist)
Um dos aspectos mais interessantes da ciência é o fato de que ela é constituída pela incerteza. Tudo aquilo que é considerado uma lei da natureza só permanece como tal enquanto não houver evidências que provem sua ineficácia.
Interpretar o mundo dessa maneira permite que o meio científico realmente avance e, assim, esclareça vários dos mistérios da existência. Afinal, se considerássemos tudo o que sabemos como certo e infalível, de nada adiantaria fazer perguntas que nos levam a novos mistérios e soluções.
Neste artigo, reunimos exemplos de cinco experiências químicas que, embora parecessem impossíveis em um primeiro momento, podem ocorrer quando as condições ideias são alcançadas. Tais descobertas são só alguns exemplos de que vale a pena duvidar de ideais estabelecidas, mesmo que muitas vezes isso não agrade a opinião geral.

Gases nobres reagem com outros elementos

Uma das poucas lembranças conservadas por quem teve aulas de química no ensino médio, mas nunca se interessou muito pelo assunto, é que os gases nobres são os únicos elementos da tabela periódica que nunca reagem com outros. Isso se deve à teoria clássica das ligações químicas, que explica que reações deixam de acontecer a partir do momento em que a camada exterior dos elétrons de uma substância é preenchida.
(Fonte da imagem: NewScientist)
Essa impossibilidade foi desmentida pelo químico britânico Neil Bartlett, da University of British Columbia, em Vancouver. Em 1961, ele observou que o hexafluoreto de platina (PtF6) era capaz de roubar elétrons do oxigênio, elemento que normalmente provoca a reação contrária — característica que inclusive originou o termo oxidação.
Ao analisar o potencial de ionização (quantidade de energia necessária para mover um elétron) do oxigênio, Batlett percebeu que ele era muito semelhante ao do xenônio, um gás nobre. Como todo bom cientista, ele decidiu misturá-lo ao hexafluoreto de platina: o resultado foi o hexafluoroplatinato de xenônio, XePtF6.
Desde então, diversas reações químicas foram realizadas usando elementos como o criptônio, algumas delas explosivamente instáveis. Situações do tipo mostram que, além de não conhecermos os gases nobres tão bem quanto imaginamos, não é recomendado acreditar em tudo que você ouve na escola.

Existem ligações entre mais de dois elementos

Outra coisa que aprendemos na escola é que o modelo clássico da química só admite reações entre dois elementos, sem que haja espaço para qualquer intruso na história. Essa teoria passou a ser questionada já na década de 1940, por pesquisadores que tentavam explicar certas reações ocorridas em moléculas orgânicas que envolviam a troca de cargas negativas entre grupos pendentes.
Caso uma dessas cargas se perdesse, o fato resultaria na criação de algo conhecido como “carbocátion”, um íon contendo um átomo de carbono com carga positiva. As leis estabelecidas até então diziam que os demais grupos pendentes deveriam se ligar à nova molécula, processo que nem sempre acontecia.
Para explicar a situação, alguns cientistas formularam a tese de que a carga positiva estava formando uma matriz triangular com três átomos de carbono. Essa estrutura não só possibilitava que os grupos pendentes se ligassem a vários locais diferentes, como também permitia que um dos átomos de carbono fizesse cinco ligações, em vez das quatro tradicionais.
Essa tese só pôde ser provada décadas depois, pelo cientista húngaro George Olah, que utilizou espectroscopia nuclear magnética para isolar um carbocátion — feito até então considerado impossível, devido à sua instabilidade. O trabalho não só provou que existem ligações entre três elementos, como rendeu ao pesquisador o prêmio Nobel de química em 1994.

Reações espontâneas podem acontecer em dois sentidos

A Segunda Lei da Termodinâmica afirma que toda espécie de mudança ocorrida no universo é acompanhada pelo aumento da entropia — ou seja, a desordem da existência aumenta constantemente. Assim, todas as reações químicas só trabalhariam em um único sentido, sem a possibilidade de uma volta a seu estado original.
(Fonte da imagem: NewScientist)
A descoberta do cientista russo Boris Belousov mostrou que isso não era necessariamente verdade. Usando um coquetel de elementos químicos semelhantes à glicose, ele criou uma mistura que alternava entre o amarelo e o incolor de maneira constante — sinal de que a reação estava acontecendo em ambos os sentidos.
Tais oscilações são explicadas pelos compostos intermediários gerados durante o processo, capazes de acelerar suas próprias produções. Combinados a outras misturas capazes de gerar um ciclo que restaurava os componentes usados a seus estados originais, esses agentes explicam os motivos pelos quais o processo acontecia nos dois sentidos.
Eventualmente, os elementos químicos se estabilizavam conforme os compostos intermediários eram consumidos, provando que a situação só ocorre durante reações instáveis. Os fãs da Segunda Lei da Termodinâmica não precisam se preocupar — como ela só abrange reações estáveis, a descoberta não foi capaz de desacreditá-la.

Reações químicas podem acontecer em ambientes frios

A maioria das reações químicas depende de um processo que forma moléculas intermediárias com grande energia que se rearranjam em produtos com menor vigor energético. Para que isso ocorra, geralmente é preciso existir alguma espécie de aquecimento, o que impediria que houvesse qualquer espécie de combinação de elementos no espaço.
Na década de 1970, o químico soviético Vitali Goldanski contestou essa afirmação, provando que certas moléculas envolvidas em reações de polimerização continuavam reagindo mesmo em ambientes com temperaturas próximas a 4 Kelvin (-269° C). O cientista sugeriu que isso acontecia devido a um processo quântico denominado Efeito Túnel, que consiste em uma partícula atravessando uma região em que a energia potencial é maior do que a sua energia total.
Goldanski afirma que é isso que possibilita a ocorrência de reações químicas no espaço, talvez sendo até mesmo o responsável pela formação de moléculas construtoras da vida em grãos interestelares, a partir de ingredientes como cianeto, amônia e água. Mera curiosidade na época de seu descobrimento, o Efeito Túnel é uma das teorias mais bem estabelecidas da química atual.

Simetrias impossíveis

Quando o químico israelita Dan Shechtman afirmou ter descoberto uma forma quasicristalina de simetria atômica em certos sólidos, ele provocou reações bastante contrárias no meio científico. Um de seus principais opositores foi Linus Pauling, cientista famoso por ter chegado próximo de descobrir a estrutura do DNA (ele havia apostado em um formato de três hélices, em vez das duas realmente existentes).
A reação foi tão negativa que ele se viu impedido de continuar suas pesquisas, passando por sérias dificuldades para divulgar seu trabalho. A recompensa veio em 2011, ano em que o pesquisador recebeu um prêmio Nobel por seu trabalho.
(Fonte da imagem: NewScientist)
A descoberta ocorreu enquanto Shechtman atirava raios de elétrons em ligas metálicas e conferia os padrões resultantes de suas reflexões, o que permitia a ele conferir a forma como os átomos que constituíam os materiais se agrupavam. Entre os resultados, estava uma forma com simetria semelhante a um pentágono, cujos padrões nunca se repetiam de forma exata.
Várias outras ligas quasicristalinas foram descobertas desde então, tanto em polímeros quanto em pedaços de meteoros. Atualmente, há pesquisas que afirmam que até mesmo a água adquire essa característica quando confinada a fendas com espessura extremamente reduzida.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/quimica/19514-5-descobertas-que-desafiaram-as-leis-da-quimica.htm#ixzz1nPtgfRVq

domingo, 19 de fevereiro de 2012

A história da Química


           Os primatas humanos foram os primeiros  químicos  da humanidade.Com toda certeza eles não tinham nenhum conhecimento da química,mas com a evolução da espécie humana logo eles descobriram o fogo,proveniente da reação de combustão da madeira.Com essa descoberta foi possível utilizar o calor da reação química para o seu próprio aquecimento durante o inverno,a luz gerada pelo fogo para clarear suas cavernas,alem de usar o fogo para atacar e afugentar animais e seus semelhantes durante as lutas.
          Posteriormente começaram a desenhar dentro de suas cavernas,mas para isso foi necessário o uso de algumas tinturas,obtidas a partir de alguns minerais,vegetais e animais da época,que devia ser processados de alguma forma.
          Durante todo o processo de evolução do homem,muitas outras reações químicas foram sendo utilizadas,tais como os processos de fermentação na produção de vinho e vinagre,a produção de resinas,colas e o processo de conservação de corpos,alem da produção de fibras para fazer papel e tecido.
         Esse processo de evolução e de novas descobertas de métodos químicos continuo acabou passando por uma fase que foi denominada alquimia.
        Na época dos alquimistas,o homem buscava formas mágicas para garantir a sua fortuna e vida eterna,através das mais variadas formas de combinação entre substancias e processos de trabalho.De todos os processos tentados na época,nenhum chegou a completar seus objetivos,mas indiretamente contribuíram para a evolução na química.
Assim,a partir desse ensinamentos elementares, a química em continuou evoluindo,e entre os séculos XVIII e XIX começou a ser aceita como uma ciência,desenvolvendo seus primeiros fundamentos científicos,suas primeiras teorias e verdadeiras experiências que comprovavam as teorias da época.Atualmente,a química evoluiu muito rapidamente em todos os campos,no sentido de novas descobertas,novas teorias e processos,trazendo para a humanidade grandes benefícios,mas também grandes destruições,dependendo da utilização que e feira esse conhecimento.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Química


O que é 
A química é uma ciência que estuda as modificações e características dos elementos que encontramos na natureza. Esta importante ciência, através de técnicas específicas, desenvolve formas de sintetizar e purificar os elementos químicos. Muitas substâncias químicas são criadas a partir da união de determinados elementos naturais.
A química está presente em todos os lugares e em todas as coisas que podemos visualizar. Tudo em nosso planeta é formado por partículas, substâncias e elementos químicos. O átomo, por exemplo, a menor parte da matéria, está presente em tudo.
A indústria química trabalha no sentido de colocar os conhecimentos e procedimentos para a elaboração de produtos, alimentos e materiais de usos diversos.

História da Química 
Desde os primórdios da história o homem vem acumulando conhecimentos de química. Na Idade dos Metais, por exemplo, o homem pré-histórico utilizou conhecimentos básicos para poder produzir metais. Sem o conhecimento de determinados minérios e suas características principais, isso se tornaria impossível. Os egípcios, por exemplo, utilizaram conhecimentos de destilação e fermentação, para produzirem algumas bebidas como a cerveja.

Os árabes, no período de formação do Império Árabe ( século VIII ), desenvolveram muito a química através da chamada alquimia. Buscavam produzir a pedra filosofal e através destes estudos, descobriram a propriedade de diversas substâncias. 
No Renascimento (séculos XV e XVI) a química vai atingir um grande avanço. Diversos cientistas, ansiosos em descobrir o funcionamento da natureza, vão embarcar em profundas experiências científicas, desenvolvendo diversos conhecimentos químicos.


Nosso Grupo

Nosso grupo é composto por três integrantes,estudamos no IFAM - CAMPUS DISTRITO INDUSTRIAL ,da turma EIMEC 11B, fazemos o curso técnico de  mecatrônica .

Lipe'Sousa = Phelipe Sousa
Swat = Paulo Sérgio
Darth Mindus= Lucas Roberto

Um breve resumo

Olá Pessoal,esse blog é um trabalho escolar da nossa equipe,com o principal intuito de divulgar diversos assuntos sobre química do 1º ano,ainda estamos aprimorando nosso layout é bom se acostumar com as  constantes mudanças.Fiquem na paz!